A busca por melhoras no diagnóstico de doenças neurodegenerativas já tem um certo tempo, partindo-se do pressuposto de melhoras na evolução e no prognóstico com acompanhamentos e tratamentos mais precoces — ou, mais determinantemente, de tratamentos preventivos — com as devidas ressalvas quanto a vieses de seleção, de antecipação diagnóstica e de observação.
Tag Archives: Doenças Neurodegenerativas
Ataxia de Friedreich
Mesmo sendo controverso o conceito de etnia (ou mesmo o mais antigo de “raça”), certas doenças são mais prevalentes em certas populações que em outras — seja por fatores sociais, ambientais ou mesmo genéticos. Dentre os genes associados a doenças, alguns conferem vantagem seletiva (vide exemplos, bastante citados, do efeito protetor dos diferentes genes causadores de hemoglobinopatias sobre a malária); outros aparecem devido ao efeito fundador.
Complicações dos traumatismos cranianos
Traumatismos cranianos podem causar lesões agudas no encéfalo através de diferentes mecanismos: diretos ou indiretos (por contragolpe ou decorrentes de hemorragia intracraniana [hematoma epidural/subdural, hemorragia subaracnóidea]).
“Prevenção” da Doença de Alzheimer
Um trabalho recente de revisão e meta-análise (publicado em julho deste ano no Journal of Neurology, Neurosurgery & Psychiatry) sobre os vários fatores de risco para desenvolvimento da Doença de Alzheimer foi a primeira sistematização sobre o assunto.
Doença de Parkinson
A Doença de Parkinson compreende um grupo heterogêneo de doenças, de causas genéticas (e provavelmente também ambientais), descrita em 1817 pelo médico britânico James Parkinson (1755 – 1824) na obra An Essay on the Shaking Palsy (citada no post
Sobre o Ensaio do Dr. James Parkinson, de 05/03/2020). O tremor tem sido considerado, na época e mesmo atualmente, um dos principais sintomas da doença de Parkinson (apesar de não ser o único).
Panencefalite Esclerosante Subaguda (PEES)
A PEES, ou Encefalite de Dawson, é uma complicação tardia e incomum do sarampo, causada por uma infecção viral persistente de neurônios e células gliais. A incidência anual varia entre 0,1 a 6 casos por milhão de pessoas não imunizadas, com o maior risco ocorrendo nas infecções até o segundo ano de vida e mais frequentes no sexo masculino que no feminino.