Mais Déjà Vu: Pesquisas Sobre o Uso Medicinal dos Alucinógenos

“As cores pareciam mais intensas e brilhantes. Senti uma nova consciência da beleza física do mundo, particularmente das harmonias visuais, cores, jogos e luzes e primor dos detalhes. E quando fechei os olhos apareceu uma multidão de figuras, de formas abstratas, cenas dramáticas de homens e animais em terras exóticas e épocas antigas. Apareceram então linhas ondulantes, grades, mosaicos, tapetes de flores, moinhos de vento, paisagens, ‘arabescos espiralando-se na eternidade’, a face de Buda, a face de Cristo, os lugares das moradas míticas dos deuses, a imensa escuridão do espaço.”

(Uma descrição da experiência subjetiva pós-ingestão de LSD.)

Uma leitura de velhos compêndios médicos podem proporcionar surpresas. O uso tão badalado atualmente de alucinógenos para tratamento de transtornos psiquiátricos, por exemplo, nada tem de novo, com períodos de maior e de menor interesse do século XIX para cá.

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Parkinsonismo atípico: síndrome corticobasal

As síndromes parkinsonianas atípicas apresentam etiologias e mecanismos fisiopatológicos bastante distintos, com superposições a outras doenças neurodegenerativas, tais como: degeneração frontotemporal, doença de Wilson, algumas das ataxias espinocerebelares, algumas formas da doença de Huntington.

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Giovanni Boccaccio

Giovanni Boccaccio (1313-1375) foi um escritor da Renascença italiana. Sua obra mais importante, o Decamerão (com o subtítulo de Príncipe Galeotto), tem como pano de fundo a epidemia da Peste Negra que assolava a Europa nesse período. Sete moças (Pampinéia, Fiametta, Filomena, Emília, Laurinha, Neifile e Elisa) e três rapazes (Pânfilo, Filóstrato e Dionéio) procuraram refúgio fora da cidade de Florença por dez dias e ocuparam-se nesse período em contar histórias — algumas criadas e outras reelaboradas, num total de cem.

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