A ILAE publicou uma nova classificação operacional em 2017, ainda não baseada totalmente na fisiopatologia, mas atualizando e expandindo a classificação anterior de 1981.
A classificação operacional distingue entre
- classificação do tipo da crise,
- diagnóstico da síndrome epiléptica e
- estabelecimento da etiologia.
Os tipos das crises seguem na tabela abaixo:
Motor | Não-motor | |
---|---|---|
Focal Pode (ou não) evoluir para crise tônico-clônica bilateral |
Atônica |
Autonômica |
Generalizado |
Atônica |
(Antes denominada crise de ausência) Atípica |
Desconhecido |
Com espasmos epilépticos |
Com parada comportamental |
Não classificadas |
Após a classificação do tipo das crises vem o diagnóstico da síndrome epiléptica, definida por características:
- clínicas,
- eletroencefalográficas e
- imagenológicas.
E as etiologias, por sua vez, classificam-se em:
- genéticas
- estruturais,
- metabólicas,
- imunes,
- infecciosas e
- desconhecidas.
Bibliografia:
Scheffer, I.E.; Berkovic, S.; Capovilla, G,; Connolly, M.B.; French, J.; Guilhoto, L.; Hirsch, E.; Jain, S.; Mathern, G.W.; Moshe, S.L.; Nordli, D.R.; Perucca, E.; Tomson, T.; Wiebe, S.; Zhang, Y.H.; Zuberi, S.M. ILAE classification of the epilepsies: Position paper of the ILAE Commission for Classification and Terminology. Epilepsia. 2017;**(*):1-10.