Akabane Kōbei [赤羽幸兵衛] (1895-1983 EC) desenvolveu em 1952 a técnica de Acupuntura que levaria o seu nome, caracterizada pelo uso de agulhas semipermanentes pequenas (3 a 10 mm de comprimento e 0,1 a 0,2 mm de diâmetro) denominadas Hinaishin [皮内針] nos pontos das Cinco Fases (Wǔ Shū Xuè [Go Gyō Ketsu]) e/ou também nos pontos Shū [Yu] dorsais.
A escolha dos pontos dá-se através da avaliação da diferença de sensibilidade térmica de pontos Poço (Jǐngxuè/Seiketsu [井穴]) localizados nas bordas ungueais dos dedos e artelhos. Devido à dificuldade da testagem do ponto R1 (localizado na planta do pé), no lugar deste ponto utiliza-se um outro ponto localizado no lado medial da borda ungueal do quinto artelho.
Com os pontos a utlizar determinados — e confirmados pela presença de sensibilidade local e alterações à palpação —, inserem-se as agulhas horizontalmente à pele, nunca ultrapassando a derme. Afixam-se as cabeças das agulhas entre dois pedaços de esparadrapo, permanecendo elas no local por 3 a 5 dias.
O estímulo obtido com a Hinaishin é bastante suave porém contínuo, sendo ideal principalmente em casos de Deficiência e de doenças crônicas.
Bibliografia:
Cunha, Antônio A. Acupuntura japonesa: Akabane, Hinaishin e Shonishin. São Paulo: Ícone, 2010.
Manaka, Y; Itaya, K; and Birch, S. Chasing the Dragon’s Tail: The Theory and Practice of Acupuncture in the Work of Yoshio Manaka. Brookline, Massachusetts: Paradigm Publishers, 1995.